domingo, 25 de setembro de 2011

ESTÁ NO AR NOSSO DOSSIÊ NO JORNAL DU MAUSS‏

Dossiê com artigos produzidos por alunos do curso de Ciências Sociais da UFPB como requisito de trabalho final da disciplina de Antropologia Econômica, ministra pela Professora Alicia Ferreira Gonçalves.


http://www.jornaldomauss.org/periodico/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desenvolvimento, mercado e política sociais em comunidades camponesas no Estado da Paraíba - Alicia Ferreira Gonçalves

RESUMO

Este artigo aborda as interfaces entre desenvolvimento, mercado e políticas sociais em comunidades camponesas. Tais políticas são resgatadas e ressignificadas contemporaneamente como políticas de desenvolvimento local, “atualizando”, desta forma, no litoral, alto-sertão e agreste paraibano uma espécie de economia da dádiva. A experiência modelar que (re) atualiza nessas comunidades uma espécie de economia da dádiva baseada em três atos (dar, receber e retribuir) é a dos Fundos Rotativos Solidários (FRS). Os FRS são instrumentos de finanças solidárias (a fundo perdido) direcionados às comunidades camponesas que praticam a autogestão dos referidos fundos, formando uma poupança, e que decidem reinvestir parte desta em prol da própria comunidade. O foco central da política dos fundos é fortalecer a solidariedade e o circuito da reciprocidade como práticas ancestrais do universo camponês e, simultaneamente, inserir a comunidade no circuito mercantil. A presente abordagem está baseada em uma etnografia em curso em cinco comunidades no Estado da Paraíba. A pesquisa está sendo financiada com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Empreendimentos de Economia Solidária comemoram 8º aniversário da Senaes - Camila Queiroz *


Adital


A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) completa, no início deste mês de julho, oito anos de atividade. Para comemorar o caminho trilhado pelo órgão até agora e lembrar a necessidade de fortalecê-lo, diversos estados brasileiros se mobilizaram, realizando eventos. Em Fortaleza, no Ceará, por exemplo, foi organizada a Semana da Economia Solidária.
Uma parceria entre a Rede Cearense de Socioeconomia Solidária (RCSES) e a Seção de Economia Solidária da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará (SRTE/CE), a Semana expôs e comercializou produtos de cerca de 12 empreendimentos de Economia Solidária.


Houve ainda apresentação de grupos culturais, de vídeos, além de debates e reuniões, visando o fortalecimento dos empreendimentos e como momento preparatório para participação na 7ª Feira de Economia Solidária do Mercosul, 18ª Feira Estadual do Cooperativismo Alternativo (Feicoop) e 10ª Feira Nacional de Economia Solidária, eventos que ocorrerão simultaneamente no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, entre os dias 8 e 10 de julho.

"Foi muito produtiva a Semana. Demos visibilidade aos nossos próprios grupos e as formações foram muito boas. Saímos reforçados com todo esse processo", analisa Reginaldo Figueiredo, membro da coordenação da RCSES, e representante do Ceará na Rede Nacional de Socioeconomia Solidária.

No marco de oito anos de existência da Senaes, ele frisa que a criação da secretária foi fruto de muita luta por parte do movimento de Economia Solidária.

Para Reginaldo, valeu a pena se articular por isto, mas é preciso conquistar cada vez mais espaço. "Com a Senaes, houve muito intercâmbio entre os empreendimentos do Brasil inteiro, e muitos projetos puderam ser tocados. Mas ainda achamos pouco e queremos muito mais, até porque hoje já somos mais empreendimentos", enfatiza.

O empreendedor destaca que a Senaes vive hoje um momento "muito importante", devido ao Projeto de Lei 865/2011, por meio do qual o governo cria a futura Secretaria da Micro e Pequena Empresa e anexa a ela a Senaes.

"Nós não queremos isso. Essa nova secretaria não é a nossa casa. As micro e pequenas empresas estão mais ligadas a produção e comercialização. Nós queremos uma economia que tenha autogestão, criatividade e diversidade, por isso temos que ter uma secretaria nossa", explica.

"As matérias de Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste (BNB)".



terça-feira, 14 de junho de 2011

Fundos Rotativos Solidários: dilemas na gestão social (Clarício dos Santos Filho/BNB/CE)

Resumo

O objetivo desta comunicação é realizar uma reflexão crítica das trajetórias institucionais do Programa de Apoio a Projetos Produtivos Solidários, em execução na regi-ão Nordeste do Brasil desde 2005.
A matriz institucional e operacional do PAPPS repousa na metodologia dos Fundos Rotativos Solidários, que são formas de poupança coletivas no meio popular, na forma dinheiro e/ou produtos, geridos por entidades da sociedade civil ou organizações comunitárias, e destinados ao apoio de projetos associativos e comunitários de produção e comercialização de bens e serviços. E, a gestão do Programa é compartilhada entre as organizações comunitárias, entidades governamentais e não governamentais, que for-mam Conselhos Gestores Nacional e Local.
Portanto, a preocupação central são as diferentes trajetórias institucionais a que o Programa está submetido em sua gestão compartilhada. Neste sentido, nosso esforço é compreender os limites, avanços e esperanças do aprendizado da gestão compartilhada envolvendo diferentes matrizes institucionais, e diferentes estilos de organização e to-madas de decisão, que podem ser apreendidos da experiência de gestão social dos Fun-dos Rotativos Solidários no Nordeste brasileiro.


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sábado, 4 de junho de 2011

SEMINÁRIO ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL



LOCAL: João Pessoa
DATA: 17/06/2011

PROMOÇÃO: REVISTA NORDESTE XXI/BANCO DO NORDESTE – BNB

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR

08h30min – Mesa de Abertura

•Jornalista Francisco Bezerra – Diretor- Presidente da Revista Nordeste XXI
•José Sydrião de Alencar Júnior – Diretor de Políticas de desenvolvimento do BNB
•Representante do Governo do Estado da Paraíba
•Representante da Prefeitura Municipal de João Pessoa
•Representante do Fórum Estadual de Economia Solidária da Paraíba.

09h15min

Painel I – Economia Solidária e Fundos Rotativos Solidários: Histórico, Panorama Nacional e Políticas para o Desenvolvimento Sustentável

MODERADOR
•Ademar Bertucci – Cáritas Nacional/Fórum Brasileiro de Economia Solidária
•Roberto Marinho Alves da Silva – Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES
•Eduardo Girão Santiago – UFC /ou Alicia - UFPB

11h15min – Diálogos e debates
12h – Almoço

14h30min
Painel II – Fundos Rotativos Solidários na Paraíba: o direito dos trabalhadores produzirem e viverem em cooperação solidária

MODERADOR: a definir

•Apresentação do Vídeo/Cordel dos Fundos Solidários
•José Waldir de Sousa Costa – ASA
•José Dias Campos – CEPFS/ASHOKA

15h30min

Painel III – O Programa de Apoio a Projetos Produtivos Solidários: concepção, metodologia e resultados

MODERADOR: a definir

•José Narciso Sobrinho – Superintendente do ETENE/BNB

16h – Diálogos e debates
16h30min
Painel IV – O Projeto de Apoio às Finanças Solidárias com base na Organização de Fundos Solidários no Nordeste: mapeamento e construção de redes

MODERADOR: a definir

•Barbara Schmidt-Rahmer – Fundação Esquel/ Pastoral da Criança

17h – Encerramento/Coquetel

quinta-feira, 26 de maio de 2011

INDICADORES LOCAIS DE SUSTENTABILIDADE E A AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS: CONTRIBUIÇÕES PARA A GESTÃO PÚBLICA - Alícia F. Gonçalves / Celly S. Santos

Este artigo apresenta uma pesquisa de avaliação de uma política social de finanças solidárias que contempla comunidades camponesas no Alto-Sertão Paraibano. O foco central do artigo é a metodologia da avaliação (de cunho etnográfico) e o mapeamento dos indicadores locais de sustentabilidade e a sua contribuição para a gestão pública no Brasil. O recorte empírico são duas comunidades situadas no entorno dos municípios de Aparecida e Santa Cruz. A metodologia desenvolvida envolveu discussões teóricas sobre temas que interligam teorias sobre Políticas Públicas, Economia solidária, Teoria da Dádiva e o próprio conceito de finanças solidárias, observação participante e desenvolvimento de indicadores locais das comunidades etnografadas3. Os Dados iniciais sinalizam que a gestão dos FRS nas comunidades está baseada na solidariedade e na reciprocidade entre os grupos havendo alto grau de coesão social. Os impactos da política podem ser observados nas seguintes dimensões: Cultura, identidades, fortalecimento da solidariedade e (re) significações nas relações de gênero.

Palavras-chave: Avaliação; Indicadores; Políticas Sociais de finanças solidárias.


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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Desenvolvendo Métodos Avaliativos para o estudo de uma Política Social: A dinâmica dos Indicadores Locais - Michele Rufino

O presente trabalho tem como finalidade apresentar os Indicadores Locais, metodologia de pesquisa utilizada pelo GEPOSCES grupo de pesquisa da Universidade Federal da Paraíba. O trabalho tem como base a experiência do projeto de pesquisa “Avaliação dos Fundos Rotativos Solidários no Estado da Paraíba”, uma pesquisa de caráter acadêmico que visa fornecer elementos para subsidiar o desenho, a metodologia e a gestão das referidas políticas, A política social que foi estudada são os Fundos Rotativos Solidários destinados aos pequenos agricultores que vivem com as suas famílias no semiárido nordestino. Utilizamos os indicadores qualitativos locais, para uma análise articulada com a realidade local, que nos permitiu ter uma visão mais ampla das políticas sociais, seus limites e potencialidades e dos seus impactos nas condições de vida das comunidades participantes.

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Políticas Públicas de Desenvolvimento Local: A prática dos Fundos Rotativos Solidários, Avanços e Desafios - Paulo Lopes e Vinícius Gabriel da S.

O presente trabalho apresenta a experiência de uma pesquisa de avaliação de uma política social de finanças solidárias cuja finalidade é promover o desenvolvimento local de comunidades camponesas a partir dos princípios da agro-ecologia e da solidariedade. A política em tela é a dos Fundos Rotativos Solidários (FRS), financiada pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), que propõe aos seus participantes um padrão de sociabilidade estruturado nos condicionantes da economia solidária. Tal análise tem como foco o mapeamento de indicadores locais nos quais se destacam as economias mercantis, as relações de poder e o acesso das comunidades rurais à rede pública de ensino. No conjunto da análise, o que se pretende avaliar são os impactos da política pública dos FRS na qualidade de vida dos assentados das comunidades situadas no município do Conde, Litoral Sul do Estado da Paraíba (Nordeste brasileiro). Neste contexto, as condições de acessibilidade das famílias à rede de ensino público, em médio prazo, são de fundamental relevância para o êxito da referida política. A análise das experiências contemporâneas com os FRS em comunidades camponesas situadas no Litoral Paraibano está sendo realizada por meio de um estudo etnográfico, cujo foco central é a experiência da gestão dos Fundos pela comunidade e da perspectiva desta – como contraponto à perspectiva do formulador e do financiador da supracitada política. Isso significa que os relatos êmicos extraídos pela metodologia etnográfica nas entrevistas qualitativas são um componente fundamental na análise proposta, assim como, a observação do contexto onde se desenrola a experiência com os Fundos Rotativos Solidários (GONÇALVES, 2009).

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Cooperativismo, economía solidaria y políticas públicas: la trayectoria del Ingenio Catende - Victoria Puntriano Zúñiga

Esta investigación tiene como propuesta la discusión de la experiencia del Ingenio Catende, como caso sui generis en el área de economía solidaria, en un abordaje reflexivo y crítico acerca de las características que la vinculan como tal y el papel desarrollado por las políticas públicas en esa entidad a pesar contradicciones y conflictos de los campesinos con los antiguos dueños de la compañía, en una contraposición economía solidaria versus capitalismo. Esta experiencia se trata de la toma de poder de la gestión del Ingenio por parte de los campesinos, ex funcionarios de la empresa, decurrente de la quiebra de los propietarios para ser convertida en una entidad autogestionaria.

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Avaliação dos Fundos Rotativos Solidários: Impactos no Desenvolvimento Social - Fabricia Grisi e Aline Myrtes

O presente artigo apresenta os resultados preliminares de uma pesquisa de avaliação de uma política social financiada pelo Banco do Nordeste do Brasil em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes). O supracitado projeto corresponde à análise de caráter etnográfico dos Fundos Rotativos Solidários (FRS) na região do Agreste Paraibano. Os FRS são instrumentos de finanças solidárias (a fundo perdido) direcionadas às comunidades de pequenos agricultores que em tese praticam a auto-gestão dos referidos fundos, formando uma poupança e que decidem (re) investir parte desta em prol da própria comunidade. As comunidades pesquisadas têm diferentes relações sociais e diferentes modos de administração e organização dos fundos rotativos solidários. O desenvolvimento social, que é fator indispensável no processo de autonomia segundo a perspectiva da economia solidária, tem o potencial de engendrar ressignificações nos modelos de família, trabalho, educação e conscientização que é sem dúvida o maior desafio das políticas sociais que vêm atuando nessa área, tendo também como missão a melhoria dessas práticas.

Link do Artigo Completo
http://www.cchla.ufpb.br/caos/n17/15.%20FULGENCIO,%20F.%20UFPB%20198-210.pdf




quarta-feira, 27 de abril de 2011

Revista CAOS


Com mais de 10 anos de história, a Revista CAOS vem publicando artigos, resenhas, entrevistas e dossiês na área de ciências sociais.
Incentivando e valorizando o trabalho dos estudantes de graduação, bacharelado e licenciatura em ciências sociais, a Revista tem como objetivo maior a divulgação da produção intelectual discente.
Além disso, publica periodicamente as monografias agraciadas com o Prêmio Florestan Fernandes.

Está no ar o número dezessete da Revista Eletrônica Caos e o Dossiê Avaliação de Políticas Sociais

Conferir link abaixo:

http://www.cchla.ufpb.br/caos/atual.html



Também está a aberta a chamada de propostas para o número 18 da revista Caos:

Tema: Corpo e Saúde
Prazo abril de 2011
propostas de artigos deverão ser enviadas aos seguintes endereços:
edmneves@terra.com.br, aperrusi@uol.com.br e ccs@cchla.ufpb.br

Fonte: http://www.cchla.ufpb.br/caos/index.html

domingo, 24 de abril de 2011

GPOSCES (Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais, Cultura e Economia Solidária)


O projeto de pesquisa “Avaliação dos Fundos Rotativos Solidários no Estado da Paraíba” vem sendo desenvolvido desde o ano de 2009 no Departamento de Ciências Sociais (DCS) e junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA/UFPB) em sintonia com o Mestrado Profissional em Avaliação de Políticas Públicas (MAPP) da Universidade Federal do Ceará (UFC), o Grupo Etnografias do Capitalismo Contemporâneo da UNICAMP e o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). O projeto está articulado às entidades e movimentos sociais ligados à gestão dos Fundos Rotativos Solidários (FRS) no Estado da Paraíba, como o Programa de Aplicação de Tecnologia Apropriada às Comunidades (PATAC), Articulação do Semi-Árido na Paraíba (ASA/PB) e o Comitê Nacional de Apoio aos Fundos Rotativos Solidários. Neste sentido, o presente projeto vincula em sua execução parcerias entre o universo acadêmico, entidades e movimentos sociais e instituições de fomento de políticas públicas.
Os FRS são instrumentos de finanças solidárias (a fundo não-retornável) direcionadas às comunidades que em tese praticam a auto-gestão dos referidos fundos, formando uma poupança e que decidem (re) investir parte desta em prol da própria comunidade. Estes podem ser caracterizados como uma forma de associação de crédito rotativo. A pesquisa é realizada no Alto Sertão, Agreste e Litoral da Paraíba, com o objetivo de analisar as diferentes dinâmicas de organização e da gestão dos fundos rotativos solidários dessas comunidades.

Equipe de Pesquisadores:

Coordenadora: Profa. Dra. Alicia Ferreira Gonçalves
Profa. Victoria Puntriano Zuninga

Michele Nunes Rufino (Graduanda em Ciências Sociais)
Celly Souza Santos (Graduanda em Ciências Sociais)
Fabricia Milena Grisi (Graduanda em Ciências Sociais)
Aline Myrtes de Souza Vieira (Graduanda em Ciências Sociais)
Misael Gomes (Graduando em Ciências Sociais)
Osvaldo de Freitas (Mestrando em Ciências Sociais)
Raoni Fernandes Azerêdo (Graduando em Ciências Contábeis)
Valquíria Henrique Targino Villar (Graduanda em Ciências Sociais)
Thaisse Cristina Cavalcante (Graduanda em Ciências Sociais)
Nair Rafaela (Graduanda em Pedagogia)

http://twitter.com/gposces